domingo, maio 20, 2007

DICA DO DIA

O AMOR É NOSSA ESSÊNCIA, É O QUE SOMOS.

FALANDO COM OS ANJOS


COLOCANDO O AMOR EM AÇÃO




"Será que eu posso dizer a você, e você para mim, "Eu te amo", sem que nenhum de nós se sinta desconfortável, ameaçado ou pressionado? Será que podemos nos amar um ao outro sem dar importância à idade, sexo ou origem, com um amor puro e compreensivo? Com amor incondicional? O mundo necessita deste tipo de amor. Toda a humanidade necessita deste tipo de amor. Nós podemos amar desta maneira? Eu sinto que podemos, mas não basta só falarmos sobre ele. Precisamos colocá-lo em ação."
Eileen Caddy, co-fundadora da Findhorn Foundation
A sociedade condicionou os seres humanos a analisarem, julgarem tudo, através de um filtro interno do seu eu, sob seu próprio ponto de vista.
O amor é quem e o que nós somos em essência. Escolher amar é, portanto, escolher ser mais a própria essência. É aceitar e respeitar a si próprio e aos outros. É escolher permitir, a si mesmo e aos outros, serem quem são, sem julgamentos ou exigências.
Não julgar é uma das regras do mundo angélico, e uma das mais difíceis. Requer muita atenção, observação, disciplina. O ato de julgar está tão impregnado em nossa maneira de ser que às vezes não conseguimos num detectar.
Mergulhar no outro com o máximo de abertura para o que ele "é", sente, sofre, vive ou interpreta é o máximo possível de respeito à individualidade alheia e o caminho certo para compreender a vida, as pessoas e a complexidade de suas inter-relações.
Há algo de instintivo, de "sempre em guarda", no ser humano que faz passar para dentro de sua fiação psicomental tudo o que lhe entra pelos olhos, ouvidos, pele e narinas. Só depois desse trânsito pela verdade interna - ou pelas ilusões internas - o ser humano considera a "verdade" do outro. Num certo sentido, o "outro" não existe senão como proteção dos vários "eus."
Conseguir - sem exigir ou cobrar - que o outro nos veja, não como o "outro" que somos para ele, mais como o "eu" que somos para nós é um ato de sabedoria.
Significa saber ser nítido, saber ocupar o próprio espaço, sem qualquer invasão do espaço dos demais, ou sem qualquer imitação do que eles são e que agregamos, por inveja, ou admiração.
É no centro dessa relação que está a essência do problema da comunicação e da comunhão. Por aí começam os impasses do amor.
Por isso, somos, ao mesmo tempo, semelhantes e diferentes. Por isso, ambos irmãos. Por isso, a humanidade é uma só. Por isso, a igualdade humana é uma verdade, na diferença. Por isso, nem mesmo o amor anula ou impede - senão por momentos - os impasses existenciais. Assim é o amor - uma aflita peocura do já encontrado.
Não adianta predeterminar quais seriam as respostas de "amor" que os outros com quem você se relaciona deveriam lhe proporcionar.
Simplesmente aceite os outros como eles são. Não dilua seu amor, não se limite apenas a receber o que você julga ser necessário. Basta você abrir as comportas, pedir a seu anjo que lhe dê a luz da sabedoria para abrir seu coração, aprender sobre a vida com humildade e compaixão - certamente você será conduzido à paz de espírito, tranquilidade. Isso tudo requer prática e atenção.
Listamos algumas frases engraçadas que as pessoas (e nós) falam usualmente, se justificando para não estarem abertas ao amor. Você certamente já falou coisas do tipo:
* Eu sou bastante aberto ao amor, mas a pessoa certa ainda não apareceu.
* Ninguém iria me amar se soubesse como eu realmente sou.
" Eu não estou pronto para assumir a responsabilidade.
* Eu não sei amar.
Biba Arruda