DICA DO DIA

O AMOR TRANSCENDE QUALQUER BARREIRA, QUALQUER MURALHA, QUALQUER "IMPOSSÍVEL".

DISCOS VOADORES

JUNG E OS DISCOS VOADORES

O assunto Ufologia era de grande interesse por Carl Gustav Jung, que o estudava desde 1946, treze anos antes da publicação de Discos voadores, um mito moderno de coisas vistas no céu. Nessa época ele teve o cuidado de se informar sobre os vários aspectos do fenômeno, tornando-se inclusive membro da Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos APRO, a maior sociedade civil de pesquisa ufológica do mundo. Sabia, portanto da existência real do fenômeno, embora em sua obra quisesse apenas focalizar o impacto psicológico que ele poderia causar.

O outro lado, o lado real, ele abordou de outra forma, em entrevista concedida à Associated Press em 1958:

"O que posso declarar com certeza é que os discos voadores não constituem apenas um boato. Algo foi realmente visto. Deve-se excluir uma explicação meramente psicológica. Desde 1944 estou recolhendo informações significativas sobre a existência dos OVNIS, constatando que estes objetos apesar de não obedecerem às nossas leis físicas, demonstram sinais de condução inteligente, por pilotos no mínimo semelhantes aos humanos.

Comprovando-se a origem extraterrestre do fenômeno, provarse-ia a existência de uma relação interplanetária inteligente. O que tal comprovação possa significar para a humanidade, é imprevisível.

Sua posição quanto à ocultação dos fatos pelo governo americano era categórica. "O que mais espanta é que a Força Aérea americana com todas as informações que possui, ao declarar que silencia para evitar pânico, parece ao contrário, estar trabalhando sistematicamente para criá-lo, já que até hoje nunca publicou qualquer dado, nenhum relato autêntico e objetivo a respeito dos fatos, deixando que apenas ocasionalmente essas informações sejam arrancadas à força pelos jornalistas". Esta declaração foi publicada em 1955 pela revista inglesa Flying Sancer Review.

Em carta dirigida ao major Donald Keyhoe (autor de Discos Voadores: Segredo Máximo, 1960). Jung fazia as seguintes e significativas considerações.

"Se for verdade que a força Aérea Americana ou seu governo estejam retendo fatos relevantes, pode-se afirmar, que esta é a política mais anti-psicológica que se possa inventar. É mais do que obvio que o público tem direito de ouvir a verdade pois, em última instância, esta virá à luz inevitavelmente. Não poderia haver choque maior do que a existência da bomba H. No entanto, todo mundo já sabe disso." Em outra oportunidade, Jung declarou:

"Os OVNIS detonam uma tecnologia científica sem dúvida nenhuma imensamente superior à nossa."

As autoridades possuidoras de informaçãoes tão importantes não deveriam hesitar em exclarecer o público da maneira mais abrangente possível. Acima de tudo, deveriam acabar com estes ridículos malabarismos, mistérios e vagas alusões.

Todas estas citações, obtidas principalmente do best-seler, Above Top Secret, de Timothy Good e de relatos da sobrinha de Carl Gustav Jung, a ufóloga Lou Zinsstag, nos dão uma visão exata da verdadeira atitude de Jung sobre o fenômeno ufológico e sua seriedade em relação a este assunto. Assim como Jung se tornou membro da APRO, o pai da Astronaútica, Hermann Oberth, tornou-se membro da Duist, outra organização de pesquisa sobre OVNIS na Alemanha.

Isto tudo nos parece provar que as mentes mais avançadas do nosso século estão no caminho certo, em direção à revolução do pensamento atual, abrindo as portas para o terceiro milênio, provavelmente a era das grandes revelações.

Irene Granchi